Quebrando o Silêncio

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Mobilização em Mato Grosso do Sul

A campanha Quebrando o Silêncio em Mato Grosso do Sul contou com o envolvimento da igreja, da Rede Adventista de Educação, de órgãos Públicos e privados.Em Miranda, interior do estado, a igreja firmou parcerias com diversos órgãos e instituições o que possibilitou que o projeto alcançasse mais de 10 mil pessoas. A campanha contou com […]


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Quebrando o Silêncio em Miranda

Quebrando o Silêncio em Miranda, MS

A campanha Quebrando o Silêncio em Mato Grosso do Sul contou com o envolvimento da igreja, da Rede Adventista de Educação, de órgãos Públicos e privados.Em Miranda, interior do estado, a igreja firmou parcerias com diversos órgãos e instituições o que possibilitou que o projeto alcançasse mais de 10 mil pessoas.

A campanha contou com diversas ações que envolveram toda a comunidade. Na primeira quinzena do mês foram realizadas oito palestras sobre violência doméstica para famílias que participam do projeto governamental “Vale Renda”. No sábado, 18 de agosto, a igreja local promoveu uma palestra sobre inclusão de portadores de necessidades especiais. A programação contou com a participação de alunos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e, de Adalberto Carlos Lopes Garrido, fundador da instituição na cidade. Na parte da tarde a programação foi direcionada para as crianças. As educadoras Rosana Costa Toyota e Marli Carneiro promoveram oficinas com música, filmes e outras atividades que focalizaram a inclusão.

A Rede de Educação pública e privada escolheu o dia 23 de agosto, para realizar o “Dia D”. Cerca de 6 mil estudantes tiveram um dia de aula dedicado a atividades educativas que abordaram o respeito, a inclusão e o combate ao preconceito e violência. WalquíriaBitonti, coordenadora pedagógica da rede municipal de ensino, destacou a relevância do projeto para a comunidade. “Este projeto é muito importante, porque a mudança de atitude ocorre através de ações como estas. A Igreja Adventista está de parabéns pela organização e grandiosidade do projeto”, afirmou.

No dia 24 de agosto os estudantes saíram ás ruas para mostrar a lição aprendida na sala de aula. Uma passeata percorreu todo o centro da cidade e contou com a participação e apoio da educação municipal, estadual, alunos da APAE, Educação Adventista, Clube de Desbravadores, Conselho Tutelar, Promotoria de Justiça, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Banco do Brasil, Banco HSBC, membros da Igreja Adventista e comércio local, que doou faixas para a passeata.

Para o Presidente da APAE de Miranda, Marco Antônio Momesso de Carvalho, a passeata do Quebrando o Silêncio prova que a sociedade pode realizar movimentos de orientação eficazes “Estas ações promovem a participação da família e da sociedade e este é o ingrediente mais importante para promover a inclusão e combater o preconceito e a violência”, declarou. Rafael Mantilha, representante da Promotoria Pública parabenizou a iniciativa por chamar a atenção da sociedade e orientar preventivamente as pessoas.

Durante o sábado, 25 de agosto, a equipe focalizou as ações com as famílias da igreja. Depois de estudar os temas tratados na revista a igreja promoveu um debate. Segundo Fabiana Tabacksenski, uma das organizadoras do projeto, este foi um momento de muita emoção. “Algumas de nossas irmãs compartilharam sobre os traumas da violência que vivenciaram na infância e o caminho que trilham ou trilharam para o perdão”, explicou.

Depois de um mês de atividades a equipe não parou. Segundo Fabiana o projeto terá continuidade através de palestras e outras ações que contarão com a parceria da Secretaria Municipal de Educação, Conselho Tutelar, Defensoria Pública, Promotoria de Justiça, Fórum, Polícia Civil, entre outros. “Estas instituições se colocaram à disposição para dar continuidade ao projeto através de palestras para alunos, professores e pais", declarou. Para Neuza Lino Macedo, coordenadora do projeto em Miranda, o Quebrando o Silêncio foi um marco na cidade e uma forma eficaz da igreja contribuir com a sociedade. “Foi uma das grandes realizações da igreja”, concluiu.

Por Rosemeire Félix

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