Em alvorada, mais de mil pessoas participaram da passeata pela paz. No colégio Adventista de Porto Alegre, a ênfase foi sobre o bullying.
No último sábado, dia 27, a comunidade adventista da grande Porto Alegre e região serrana saiu às ruas para dizer não a violência contra mulheres, crianças e idosos. O movimento em favor da paz reuniu fiéis das congregações de Alvorada, Jardim Algarve, Igrejinha e do Colégio Adventista de Porto Alegre (Capa).
No município de Alvorada, cerca de 20 igrejas formaram um verdadeiro "batalhão" pela cidadania, com a participação dos Desbravadores e de diversos corais e grupos musicais que chamaram a atenção dos moradores por onde passaram. Lá, algumas autoridades políticas também deram seu apoio a campanha como o prefeito João Carlos Brum, o presidente da Comissão de Direitos da Criança e dos Adolescentes, Emílio Neto e de alguns conselheiros tutelares.
"Essa iniciativa da Igreja Adventista é extremamente importante em nossa região porque somos uma cidade periférica, que enfrenta diversos problemas e conflitos sociais. Logo, essa campanha sem dúvidas fará uma grande diferença na nossa comunidade", elogiou o prefeito João Carlos Brum.
Na região serrana, logo no culto sabático os adoradores de Igrejinha receberam algumas orientações sobre o bullying e sobre os abusos praticados contra as mulheres e os idosos. Na parte da tarde, todos participaram de uma passeata do projeto Quebrando o Silêncio na principal avenida da cidade. Além dos Desbravadores, o grupo contou com o apoio de viaturas da Polícia Militar. De acordo com a diretora do projeto Quebrando o Silêncio na grande Porto Alegre, Rosinha Oliveira, a Igreja Adventista está empenhada na tarefa de conscientizar a população de que a violência é um crime que precisa ser combatido. "Todos devem ter a consciência de que é preciso quebrar o silêncio imposto pelos que abusam de crianças, mulheres e idosos", alerta Rosinha. Assim como ela, a coordenadora da campanha na região de Jardim Algarve, Eliane Coelho, também destacou a importância de se discutir sobre o tema com a sociedade. "Temos muitas pessoas sofrendo e sendo oprimidas tanto dentro de casa como nas escolas e nosso papel como igreja é alertar a população de que essa situação precisa ter um fim", enfatiza.
Crianças conscientes
No Colégio Adventista de Porto Alegre, cerca de 200 alunos do 7° ano ao Ensino Médio disseram não ao bullying por meio de encenações e apresentações musicais. O projeto contou com a presença do diretor da escola Robledo Moraes, com o apoio dos coordenadores da instituição e do pastor Jakson Roberto de Andrade. Os alunos das séries iniciais ao 6° ano também deram seu recado através de fantoches. Todos os professores da instituição e dos pais dos alunos também participaram da programação. Fazendo uma análise sobre o envolvimento maciço da igreja na campanha, a diretora do projeto Quebrando o Silêncio na grande Porto Alegre, Rosinha Oliveira acredita que as ações dos adventistas contribuem de forma significativa para amenizar o sofrimento humano. "Cristo deixou-nos o exemplo, dando atenção individual, àqueles que eram discriminados e sofredores. Devemos fazer o mesmo, atendendo ao grito das pessoas desprezadas e maltratadas pela sociedade", finaliza.
Fonte: Site da União Sul-Brasileira