Autoridades tomam conhecimento da campanha que combate a violência doméstica

A campanha Quebrando o Silêncio, promovida pela Igreja Adventista do Sétimo Dia em oito países sul-americanos, chegou a uma das instâncias públicas mais importantes do Mato Grosso na última semana. Materiais do projeto, que luta contra o abuso e a violência doméstica, foram distribuídos no Ministério Público (MP) do Governo do Estado de Mato Grosso, órgão responsável pela defesa da democracia e da ordem jurídica.
Lana César, responsável pelo Ministério da Mulher na sede mato-grossense da igreja adventista (AMT), e a assistente social da mesma sede, Yara Sampaio, foram as representantes da campanha no MP. Elas fizeram o primeiro contato com o Núcleo de apoio às Promotorias de Justiça, especializado no enfrentamento à violência doméstica, familiar e da mulher em Cuiabá.
Renata Teixeira, assistente social e analista da promotoria, foi a primeira a receber o material. “O projeto Quebrando o Silêncio conta com materiais muito ricos e com muitos detalhes que contribuem para a reflexão sobre a violência doméstica. Gostei muito e será muito útil para nosso trabalho”, ressaltou.
O próprio MP desenvolve um programa, chamado Promotoras Legais, para capacitar mulheres para fortalecer a influência feminina junto à comunidade, combatendo a violência, a discriminação e facilitando o alcance dos direitos das mulheres.
Nas palestras desenvolvidas pelo projeto serão usados materiais do Quebrando o Silêncio, mostrando a aceitação imediata da campanha permanente da igreja. “Existe uma parceria com este órgão, com o fornecimento de materiais sobre abuso sexual, adolescentes, violência de gênero e outros temas. Notei uma grande aceitação do MP devido ao uso desses materiais”, comenta Yara.
“Estamos felizes porque fizemos um convite especial à eles, para que participassem da semana da campanha Quebrando o Silêncio que será realizada em nosso estado e, em especial, da passeata que faremos em Cuiabá no dia 24 de agosto. Afinal, todos temos o mesmo interesse: acabar com a violência”, conta Lana. [Equipe ASN, Luciene Soares]