16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres

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16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres

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No dia 25 de novembro de 2014 iniciou, mundialmente, os 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres. Até o dia 10 de dezembro – Dia Internacional dos Direitos Humanos – várias ações pelo fim da violência contra mulheres serão realizadas.

De acordo com uma nota da ONU, “esta campanha tem como objetivo chamar à ação para acabar com a violência contra mulheres e meninas ao redor do mundo".

Alguns dados:

De acordo com dados da ONU, sobre a violência contra a mulher no mundo, 35% das mulheres e meninas sofrem alguma forma de abuso físico ou sexual durante toda a sua vida. Em alguns países, esse número sobe para 70%. Estima-se que mais de 30 milhões de meninas menores de 15 anos estão em perigo de serem submetidas à mutilação genital feminina. Mais de 130 milhões de meninas e mulheres já são mutiladas. No mundo de hoje, mais de 700 milhões de mulheres se casaram quando eram meninas, dos quais 250 milhões eram menores de 15 anos. As meninas que se casam antes dos 18 anos são menos propensas a completar sua educação, e mais propensas a sofrer violência doméstica e complicações no parto.

Um estudo realizado pelo Data Popular, no Brasil, sob encomenda do Instituto Avon, verificou que:

  • 66% dos homens admitem que praticaram violência contra a parceira;
  • 75% das mulheres jovens já foram assediadas ou violentadas;
  • 37% das mulheres já tiveram relações sem camisinha por insistência do parceiro;
  • 51% das mulheres receberam ameaças após o fim do relacionamento
  • 43% dos jovens já presenciaram a mãe ser agredida.

Precisamos fazer a nossa parte:

Em nota sobre a campanha dos 16 dias pelo fim da violência contra as mulheres, a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (Brasil) declarou que “Nada mais simbólico e forte do que deixar claro: a luta, o clamor e a esperança das mulheres são por direitos que, mais do que serem de gênero, são direitos humanos. Os quais têm de ser respeitados por toda a sociedade. Nesse sentido, nosso governo implementa as políticas de tolerância zero contra esse tipo de violência. Estamos fazendo nossa parte, mesmo conscientes dos inúmeros desafios para banirmos de vez essa chaga de nossa sociedade.”

Podemos fazer a nossa parte também! Quebre o Silêncio!