Quebrando o Silêncio vai as ruas do AM e RR para dizer não ao Bullying

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Quebrando o Silêncio vai as ruas do AM e RR para dizer não ao Bullying

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Líderes do MCA na AAmaR e UNOB com 1ª dama do Estado AM

“Diga não a violência infantil, acabe agora com o Bullying”. Esta foi a mensagem apresentada por mais de 7 mil adventistas nas principais ruas e avenidas das capitais e interiores da Associação Amazonas Roraima, através da campanha “Quebrando o Silêncio”.  No sábado, 27 de agosto, foram 7 passeatas simultâneas em Boa Vista, 4 em Manaus nas áreas Norte e Leste e outras nos interiores da região.

Durantes as caminhadas, foram distribuídos 40 mil folhetos, 5 mil leques, 2 mil bandeirolas e 2 mil balões. O trânsito parou para ver passar as fanfarras, carros de som e representantes de cada distrito da AAmaR com camisas do projeto e faixas contendo frases de alertas sobre a violência infantil.

O manifesto também reuniu autoridades eclesiásticas e políticas, como a visita da primeira-dama do Estado do Amazonas, Nejmi Aziz, com o apoio da Prefeitura de Manaus através da Secretaria Municipal de Juventude (Semje).

Responsabilidade Social
“Vamos às escolas combater o bullying, pois é lá que 70% dos casos ocorrem, chegando também às famílias, que abrigam 20% dos casos, além da vizinhança e ambiente de trabalho. Isso é um preocupação de todos e não podemos mais permitir que nossas crianças sejam intimidadas desde jeito, com algo que nada mais é fruto de um preconceito”, destacou Nejmi.

Passeata em Manaus

Segundo o Secretário da Semje, André de Souza, o tema é de suma importância para a sociedade. “Temos consciência da importância do tema e que seus efeitos são terríveis para o desenvolvimento psicológico, social, e emocional dos jovens. Nós da prefeitura estamos somando esforços para coibir todos esses abusos”, declarou.

A coordenadora da campanha e líder do Ministério da Mulher da AAmaR, Yasna Liz Oliveira, disse que a passeata teve apoio de escolas e outros segmentos. “Convidamos todas as escolas a participarem do nosso movimento com palestras educativas e preventivas sobre o bullying. O mais importante é conscientizar a população e nós levantarmos o estandarte para que todos digam não à violência de todas as formas”, disse.

Unidade
Ela completou que com a união de vários departamentos da AAmaR foi possível levar as ruas o nome da Igreja Adventista através da campanha de cunho sócio- educativo. A iniciativa teve o apoio dos Ministérios da Mulher, da Criança, do Adolescente, Desbravadores, Aventureiros e as instituições de ensino da Educação Adventista e publicações, com a apresentação da turma do Nosso Amiguinho.

Concentração da passeata

Entre os principais objetivos a conscientização de adultos, jovens, crianças e adolescentes sobre os riscos da prática do Bullyins, além de orientar as vítimas na busca de ajuda dos órgãos competentes para solução dos casos.

Em Manaus as duas caminhadas simultâneas iniciaram-se às 16h. A primeira concentração saiu do Colégio Adventista da Cidade Nova, localizado na avenida Noel Nutels, próximo ao Terminal 3, e seguiu até o Centro de Convivência da Família, localizado na mesma avenida. A segunda caminhada saiu da Bola da Feira do Produtor, na avenida Grande Circular, no bairro Jorge Teixeira, e seguiu à unidade do Sest/Senat, no bairro Cidade de Deus.

A passeata não apenas chamou a atenção dos moradores, mas teve grande repercussão da mídia noticiando nos principais veículos de comunicação como em sites, jornais impressos e televisivos.

Pesquisa
Dados da pesquisa Bullying escolar no Brasil, publicada em 2010 pela ONG Plan Brasil, mostram que no país cerca de 70% dos estudantes dizem já terem presenciado cenas de violência em suas unidades de ensino. Ainda de acordo com o levantamento, quase metade dos estudantes do Sudeste do País (47%) já viu algum colega sofrer bullying, definido como uma agressão feita de forma sistemática, praticada pelo menos três vezes contra a mesma pessoa num mesmo ano.

Conceito
O bullying acontece quando uma pessoa zomba da outra, dando apelidos, constrangendo ou fazendo brincadeiras que machucam (podendo chegar à agressão física, inclusive) e entristecem. As vezes, essa agressão ganha espaço na internet, aparecendo em sites de relacionamento, como o Orkut, You Tube, MSN, Skype, Facebook, Twitter e outros. Nesse caso, a pessoa é ridicularizada e tem seu nome exposto de maneira agressiva. Isso ganha o nome de Cyberbullying e é tão ofensico quanto o bullying direto.