Brasília, DF...[ASN] A Secretaria de Políticas para as Mulheres (SEPM) recebeu na quinta-feira, 17 de março, a liderança das mulheres adventistas do Distrito Federal e entorno. Entre outros assuntos, elas conversaram sobre parcerias entre o órgão federal e o Quebrando o Silêncio, projeto adventista em defesa da mulher que sofre qualquer tipo de violência.
“Ainda não conseguimos alcançar todas as mulheres que precisam”, admitiu a coordenadora de Ações Preventivas e Educativas, Janeth de Almeida, “por isso nos interessamos na parceria com instituições para podermos dialogar com a sociedade civil e assim ampliar o suporte e a abertura que oferecemos para as vítimas de violência.” Para Janeth, esse diálogo é fundamental para a criação de sistemas públicos de acolhimento para essas mulheres.
A coordenadora do Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, Rosângela Rigo, revelou que existe uma dificuldade na aplicação da Lei Maria da Penha - número 11.340, sancionada no governo Lula - por parte do judiciário. “Questiona-se a constitucionalidade da lei por não ser universal, já que se dirige às mulheres”, explicou, “daí a importância de promovermos a identificação da população com a Lei, para que essa possa entender seus direitos e lutar por eles”.
A diretora dos Ministérios da Mulher da Igreja Adventista no Distrito Federal, Gilza Torres, explicou sobre o alcance do projeto Quebrando o Silêncio não apenas em sua região, como em todo o país. “Devido a localização de nossas igrejas, muitas vezes podemos ter acesso mais fácil a certas realidades do que o próprio governo. Em parceria podemos fazer mais”, apontou Gilza. O Quebrando o Silêncio esteve representado também pelas líderes locais, Maria de Lourdes, Grettel Gomes e Elza Alcântara.
Ambas as representações trocaram materiais de suas campanhas e pretendem seguir em direção a uma parceria mais sólida, visando o alcance de todo o país. [Equipe ASN, Jeanne Moura]
Fonte: ASN Notícias